Espera

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Com esta caneta a punho
Encho-me de intemperança
E tiro desse rascunho
Um pouco de esperança

Quero-te, sem desespero.
Consegue me ouvir?
Em puro destempero
Nem um falso sorriso consigo abrir

Não demores, não chores.
Meu peito continua aberto
E sem nenhum dos pudores
Quero-te e te espero com flores.

Jaqueline Roiz

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